aperto na carótida
decretando o silêncio
na minha vida
esta paródia
aconchegante leito
no quarto quente
sem mais palavras
"está feito"
sono dos humildes
ação inteligente
mas para todos eles
outro vencido
aquele ódio crescido
contra a humanidade
dou-lhes este presente
que meu corpo esfrie
intimidades superficiais
segunda-feira, 16 de junho de 2008
terça-feira, 10 de junho de 2008
página inicial
pior notícia
em letras garrafais
como o anúncio
do fim do mundo
envolto
pelos fatos
que preenchem a leitura da semana
escapatória
impossível
apocalipse
todo meu
melhor seria
lançar-me num vulcão
do que ter
apenas
tua amizade
em letras garrafais
como o anúncio
do fim do mundo
envolto
pelos fatos
que preenchem a leitura da semana
escapatória
impossível
apocalipse
todo meu
melhor seria
lançar-me num vulcão
do que ter
apenas
tua amizade
sexta-feira, 6 de junho de 2008
rumores
rumores
de outra consequência
atos
sem amores
e se por dádiva
me algemam num retrato
experiência
em novas cores
lágrima
sem sofrimento
fotografia
outro momento
atrás do vidro
observar é sina
híbrido
sentimento
novos atores
nessa vida de mentira
de outra consequência
atos
sem amores
e se por dádiva
me algemam num retrato
experiência
em novas cores
lágrima
sem sofrimento
fotografia
outro momento
atrás do vidro
observar é sina
híbrido
sentimento
novos atores
nessa vida de mentira
domingo, 1 de junho de 2008
ausência de falhas
engolir de um desprezo
dores abdominais
certeza na ausência de falhas
frente a frente com o carrasco
sem entender a sentença
enforcado em pensamentos
instrumentos intactos
expressam no silêncio
a falta de arte
músico incompreendido
recluso num camarim qualquer
tentar andar é impossível
aleijado de auto-estima
os olhos parados
a contemplar as paredes
com as cores de sempre
numa busca por contentamento
dores abdominais
certeza na ausência de falhas
frente a frente com o carrasco
sem entender a sentença
enforcado em pensamentos
instrumentos intactos
expressam no silêncio
a falta de arte
músico incompreendido
recluso num camarim qualquer
tentar andar é impossível
aleijado de auto-estima
os olhos parados
a contemplar as paredes
com as cores de sempre
numa busca por contentamento
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