intimidades superficiais

devaneios pouco claros, mentiroso, irônicos, falsos, profundos, verdadeiros e rasos

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

deserto

reencontro:
visão do inferno
antigos monstros
retornam
assolam lá dentro

erupção vulcânica
medo adormecido
antigos olhares
atingem o interior
gelo que queima
dor de quem ama

como reviver
momentos imaginários
enterrar de um futuro
existente nos planos
ingênuos
de trilhos paralelos

aceitar condição
mudar
tempestade de incertezas
areia
deserto infinito
castigo todo meu

Um comentário:

Alan disse...

éfe!

muito obrigado pela visita no blog, seja sempre bem vindo!

Gostei muito deste poema, mas gostei mais ainda do Brasilidade.
Parabéns!