intimidades superficiais

devaneios pouco claros, mentiroso, irônicos, falsos, profundos, verdadeiros e rasos

domingo, 9 de março de 2008

palavras em atropelo

atropelado
por tantas palavras
que vão saindo
no desespero
de um falar
que cala

desconexão
de idéias
eu vejo o céu azul
com a maçã
sobre a toalha
suja de geléia de amora

e teu falar
continua ressoando
se alterando
camaleão linguístico
entre fumaça de idéías

aos poucos
me posto perto
indiscreto
ouvir suas frases
a poucos metros
pancada certeira

e como um suicida
me lanço
na direção
de seus pronomes
arranhado por verbos
interrompo
tua avalanche
com meu beijo

2 comentários:

Juuu disse...

Será que meu amigo está apaixonado...
Huummm...
Quero saber de tudinho-inho!! :)

Éverton Vidal Azevedo disse...

Que poema bacana. Lë-se fácil fácil e diz tanta coisa. pelo menos pra mim que tou apaixonado pela mulher mais linda (e faladeira :P ) do mundo.

kk
Abcs mano.
Inté!