intimidades superficiais

devaneios pouco claros, mentiroso, irônicos, falsos, profundos, verdadeiros e rasos

domingo, 1 de fevereiro de 2009

um mapa

teu corpo
um mapa

curvas
e vales

mas para o tesouro
não quero atalho

Um comentário:

Usuale disse...

Soneto do Amor

Este infinito amor de um ano faz
Que é maior do que o tempo e do que tudo
Este amor que é real e que contudo
Eu já não cria que existisse mais.

Este amor que surgiu insuspeitado
E que dentro do drama fez-se em paz
Este amor que é túmulo onde jaz
Meu corpo para sempre sepultado.

Este amor meu é como um rio; um rio
Noturno, interminável e tardio
A deslizar macio pelo ermo...

E que em seu curso sideral me leva
Iluminado de paixão na treva
Para o espaço sem fim de um mar sem termo.


Autor: (Vinícius de Moraes)

Foi retirado pelo site:

http://www.ziipi.com/result?pesquisa=poesia+de+amor