teu corpo
um mapa
curvas
e vales
mas para o tesouro
não quero atalho
intimidades superficiais
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As palavras aqui encontradas, foram coletadas durante os últimos anos. As vivências numa das maiores cidades do mundo, os relacionamentos com um diferenciado número de pessoas e o convívio num curso de filosofia me proporcionaram indagar um pouco mais a respeito de mim mesmo.
Um comentário:
Soneto do Amor
Este infinito amor de um ano faz
Que é maior do que o tempo e do que tudo
Este amor que é real e que contudo
Eu já não cria que existisse mais.
Este amor que surgiu insuspeitado
E que dentro do drama fez-se em paz
Este amor que é túmulo onde jaz
Meu corpo para sempre sepultado.
Este amor meu é como um rio; um rio
Noturno, interminável e tardio
A deslizar macio pelo ermo...
E que em seu curso sideral me leva
Iluminado de paixão na treva
Para o espaço sem fim de um mar sem termo.
Autor: (Vinícius de Moraes)
Foi retirado pelo site:
http://www.ziipi.com/result?pesquisa=poesia+de+amor
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